O plágio acadêmico é o “copia, mas não faz igual” da vida real e, ao contrário do meme, pode trazer grandes prejuízos para sua vida profissional.
Antes de tudo, a carreira científica deve ser orientada pela ética e pela honestidade. Por isso, o mínimo que se espera de bons pesquisadores é transparência sobre as fontes, os autores e as teorias utilizadas.
Logo abaixo, apresentamos várias informações importantes sobre plágio, além das possíveis consequências para quem o pratica.
Siga a leitura!
É o ato de apropriar-se da ideia de outra pessoa sem indicar a verdadeira autoria.
Nesse sentido, considerando que uma pesquisa científica é feita de muitas referências a conceitos e a teorias, não é difícil imaginar que o plágio acadêmico seja uma prática comum.
E essa prática, por descuido ou por má-fé, é crime: é uma violação dos direitos autorais previsto no Art. 184 do Código Penal. Segundo o texto da lei, a pena poderá ser o pagamento de multa ou a reclusão por um período de até 4 anos.
Assustador, não é? Agora você já sabe que a preguiça de preparar as citações ou a bibliografia pode resultar em problemas sérios.
Para não cair em uma cilada, continue a leitura e saiba quais são os principais tipos de plágio.
É o ato de copiar e colar o texto de forma literal, sem modificar nenhuma parte do trecho.
Essa categoria de plágio acadêmico é muito comum no início da vida universitária, quando os estudantes desconhecem os detectores de plágio ou não estão acostumados à escrita acadêmica.
É o ato de parafrasear um trecho, trocando algumas palavras por sinônimos para diferenciar do texto original.
Um exemplo clássico são as citações indiretas sem indicação de autoria em artigos ou pesquisas científicas. De propósito ou sem intenção, não citar autor-data nesses casos é uma forma de plágio acadêmico.
É o ato de apropriar-se de um conceito ou de uma noção teórica.
Esse tipo de plágio acadêmico ocorre quando você apresenta como sua a ideia de outros autores. Por exemplo, a interpretação de fenômenos ou a criação de uma nomenclatura.
É a prática comum de reutilizar o mesmo texto que você escreveu em diferentes trabalhos acadêmicos.
Atire a primeira pedra quem nunca aproveitou o trabalho de uma disciplina para transformar em artigo ou utilizou o artigo para compor a dissertação ou a tese.
A grande questão é que não há problema em reaproveitar seu texto. No entanto, se ele já foi publicado em anais de eventos ou em periódico científicos, é uma boa prática você se autorreferenciar.
Para saber como aproveitar melhor o recurso das citações e não cometer nenhum tipo de plágio acadêmico, veja este post aqui.
Se a informação de que plágio acadêmico é considerado crime não te assustou, nós vamos te mostrar mais alguns motivos para você não cometer esse erro.
Apropriar-se da produção intelectual de alguém pode manchar sua carreira para sempre. Ao fazer isso, você pode perder a credibilidade enquanto pesquisador e, dependendo da gravidade, ter a licença profissional suspensa.
Não vale a pena correr esse risco! Seja responsável e exerça a função de cientista com ética.
A maneira mais simples, eficiente e acessível é seguir as boas e já conhecidas regras da ABNT. Ser honesto e respeitar as normas de citação e de referência já são uma garantia de que você está fazendo um bom trabalho.
Porém, nunca é demais conferir se o seu texto não está igual ao de outra pessoa. Para isso, utilize as opções abaixo.
Curtiu essas dicas? Nós podemos fazer mais por você!
A ATLAS acompanha seu trabalho desde o projeto até a publicação. Peça um orçamento e conte com a melhor assessoria linguística.
A pressão por “publique ou pereça” está alimentando a criação de artigos científicos falsos, ameaçando a integridade da pesquisa. Clique aqui e saiba mais sobre isso!
Saber usar o currículo Lattes é a chave para o sucesso acadêmico. Confira as melhores dicas para criar o seu perfil na plataforma.
Para sua segurança e praticidade, disponibilizamos nota fiscal eletrônica.