Técnicas de leitura: 5 dicas para ler como um cientista
Quantas vezes você precisou reler um texto porque não estava prestando atenção no conteúdo? Conheça nossas técnicas de leitura e estude com mais qualidade.
É um desafio explicar o sistema de publicações científicas para as pessoas que não pertencem à academia. A dificuldade fica ainda maior quando o assunto é produção em língua estrangeira. Vamos fazer um teste: como você explicaria para sua avó a importância de publicações em inglês acadêmico?
Esse pode ser um tema de difícil compreensão, inclusive para os próprios cientistas, especialmente para aqueles recém-chegados na pós-graduação. Afinal, quais são as diferenças entre publicar no Brasil e no exterior?
O primeiro ponto de destaque diz respeito ao acesso às revistas. No Brasil, as revistas validadas cientificamente são gratuitas — tanto para ler quanto para publicar. Os autores não recebem nada por isso, mas também não pagam.
Já os periódicos internacionais e de renome, como as revistas Nature e Science, podem cobrar alguns milhares de dólares para que os autores submetam artigos ou para que os leitores acessem as pesquisas indexadas em suas editorias.
Apesar das diferenças basilares, ambas as publicações possuem algo elementar em comum: a produção acadêmica em inglês é um sinal de alto desempenho científico.
Ainda que haja diversos desafios, é um marco para a carreira possuir um estudo veiculado em outro país ou publicar artigos em revistas com Qualis A1.
Quer saber mais sobre o impacto das pesquisas internacionais? Continue a leitura até o fim.
É inegável que o inglês alcançou o posto de língua franca, assim como foi com o francês há algumas décadas. Até 1880, apenas 36% da produção científica mundial era em inglês. Em 1980, a porcentagem subiu para 84%. A partir dos anos 2000, as publicações em língua inglesa representam 96% dos artigos publicados.
Mesmo que você não soubesse desses índices, no ambiente acadêmico esse cenário não é novidade. Nos eventos internacionais, as comunicações e as traduções priorizam a língua inglesa. No mercado editorial, é raro você não encontrar uma obra aclamada traduzida para o inglês.
Em função desse contexto, pesquisadores brasileiros cada vez mais embarcam na aventura da produção de artigos em inglês acadêmico. Porém, muito além de modismos, a preferência pelo idioma representa um fortalecimento da ciência no país.
Se o mundo consome mais pesquisas no idioma, é fato que o impacto científico será muito maior. Nesse sentido, os estudos produzidos no país terão um alcance além das fronteiras do Brasil e serão maiores as chances de os autores serem citados.
O projeto de internacionalização dos programas de pós-graduação é um dos responsáveis pelo incentivo à produção em língua estrangeira. As universidades públicas possuem um orçamento destinado para contratar professores visitantes de outros países e encurtar as distâncias criadas pelos idiomas.
É importante destacar que existe uma estrutura acadêmica que oferece cursos de inglês, de produção científica em inglês e testes de suficiência e de proficiência nas próprias instituições.
Dito isso, há toda uma engrenagem operando por trás desse incentivo às publicações em outro idioma, que vai desde a formação de pesquisadores até o peso das publicações no currículo Lattes.
Se você quer escrever um estudo no idioma, é preciso ter familiaridade com ele. Por isso, invista um bom tempo lendo e fazendo anotações sobre:
Lembre-se que regras da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) têm validade apenas em nosso país. Veja as edições anteriores das revistas desejadas e identifique o padrão de formatação.
Outro fator decisivo para garantir uma publicação é conhecer as diretrizes. Investigue se o periódico cobra algum valor ou se pessoas não assinantes da revista também podem submeter suas pesquisas.
Se você quer evitar erros de tradução de artigos científicos, esqueça aquele velho hábito de pedir para um primo ou para um amigo traduzir para você. Procure um serviço profissional que possua experiência em produção científica.
Somos a ATLAS, assessoria linguística focada na publicação acadêmica de alto impacto. Contamos com um time completo de revisores e de tradutores certificados.
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