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Escrita acadêmica: 7 dicas para escrever cada vez melhor.

A objetividade e a impessoalidade da escrita acadêmica não são sinônimos de pobreza de elementos, estilo e frieza. Um texto acadêmico pode (e deve) ser acolhedor, empático, envolvente e didático.

Apesar de ser difícil de mensurar, a boa escrita conta como um fator de impacto na pesquisa. Quanto melhor a argumentação, a contextualização e a exposição dos resultados, maior será a aderência ao estudo.

Quer saber como construir um texto completo e agradável de ler? Confira nossas sete dicas abaixo e veja como usar ferramentas para melhorar o seu texto acadêmico

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Qual é o foco da escrita acadêmica?

Para escrever bem, seguindo todas as regras e sem perder o rigor científico, o primeiro passo é situar o leitor. Ao contrário da literatura, nas primeiras páginas devem estar explícitos:

  • Os objetivos;
  • O problema;
  • A hipótese; e
  • O contexto da investigação.

 

Ainda que o resumo faça uma brevíssima apresentação, é por meio da introdução que você irá convencer o leitor sobre a importância da pesquisa e conduzi-lo aos próximos tópicos. 

Porém, ao longo de todas as etapas de um artigo ou projeto de pesquisa, você precisará colocar em prática as sete dicas que selecionamos abaixo. 

7 dicas para impulsionar sua escrita acadêmica:

1. Crie e siga seu próprio cronograma.

A pior inimiga de uma boa escrita é a pressa. Sem o tempo certo de maturação, as palavras são apenas jogadas no documento sem um prazo para revisão e ajustes. 

Outro fator importante é reconhecer e aceitar seu processo criativo. Você possui uma dinâmica diferente de seus colegas e está tudo bem! 

Observe quanto tempo leva em média para cada tarefa e crie um cronograma que respeite seu fluxo produtivo. Afinal, ninguém gosta de trabalhar sob pressão.

2. Seja objetivo.

Em primeiro lugar, a escrita acadêmica deve ser o mais impessoal possível. Por isso, substitua o “eu” e o “nós” pela 3ª pessoa do singular. Veja o exemplo:

Em vez de “nós temos o objetivo de apresentar resultados satisfatórios”, opte por “a pesquisa tem o objetivo de apresentar resultados satisfatórios”

A objetividade também pode ser expressa escrevendo somente o necessário, sem floreios e rodeios. Uma pesquisa é medida pela qualidade do seu conteúdo, não pelo número de páginas.

Por isso, não transforme em vários parágrafos aquilo que pode ser dito em apenas uma frase. 

3. A escrita acadêmica deve sempre priorizar o leitor.

O caráter científico e técnico pode tornar a pesquisa difícil de ser compreendida. Tenha sempre em mente que os leitores podem desconhecer o campo de estudo e não estarem familiarizados com os conceitos.

Em função disso, é dever do pesquisador tornar o estudo acessível por meio da escrita acadêmica. Por isso, sempre que possível: 

  • Explique o tempo histórico em que você está escrevendo;
  • Contextualize o cenário social, político, econômico, tecnológico etc.;
  • Use notas de rodapé para explicar termos que podem ser incomuns para os leitores;
  • Informe os motivos que levaram às suas escolhas. 

 

Lembre-se que o que é óbvio para você pode ser uma dúvida elementar para outra pessoa. Portanto, seja didático. 

4. Use somente citações necessárias.

É um grande equívoco achar que blocos de citações enriquecem o texto. As citações diretas devem ser usadas somente em casos imprescindíveis. Assim, a paráfrase é o melhor recurso para a argumentação, pois envolve os autores e as teorias ao contexto do seu objeto de investigação. 

5. Apoie suas afirmações em teorias e autores.

Não é raro encontrar afirmações categóricas sem uma fundamentação teórica por trás. Veja o exemplo: a afirmação “atualmente, observa-se o aumento da procura por livros em formato digital” pode ser rebatida com as seguintes perguntas:

  • Quem disse isso?
  • De onde você tirou esse dado?
  • Existe algum estudo indicando essa tendência?

 

Apesar de ser um fenômeno observável, não é possível fazer uma afirmação sem certificação. Você pode utilizar dados jornalísticos, entrevistas, palestras e pesquisas que apontem para esse cenário. Portanto, esteja sempre amparado em dados e referências. 

6. Não faça generalizações e adjetivações.

Como já foi comentado, a objetividade deve acompanhar a escrita acadêmica desde o projeto de pesquisa até os artigos publicados.

Ao atribuir uma qualidade, seja ela negativa ou positiva, você está colocando os valores pessoais na afirmação. Portanto, evite o uso de adjetivos.

Lembre-se: a investigação tem como objetivo responder a um problema científico, não provar que algo seja feio ou bonito, legal ou desagradável, bom ou ruim

7. Conte com o suporte de especialistas.

A escrita acadêmica é uma tarefa que demanda muita dedicação e, por isso, toda ajuda é bem-vinda. Ao contar com o serviço da maior assessoria linguística do sul do Brasil, você estará amparado desde a submissão do projeto até a publicação do artigo em revistas de alto impacto. 

Ferramentas essenciais para acelerar a sua escrita acadêmica

  • LANGUAGETOOL: corretor automático que ajuda a corrigir ou reescrever textos. A ferramenta é gratuita e tem extensão para o Google Chrome.

  • GRAMMARLY: é uma ferramenta mais completa que corrige, reescreve, sintetiza, faz paráfrases e muda o tom do texto em poucos cliques.

  • DICIONÁRIO CRIATIVO: site perfeito para os dias de bloqueio mental. Ele indica sinônimos, palavras relacionadas, citações e expressões. 

 

Essas são as nossas dicas. Porém, se você precisar de ajuda, já sabe, né?

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