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Fazer fichamentos é uma das estratégias mais eficazes para organizar leituras e otimizar a produção científica. Essa prática permite registrar informações essenciais, compreender melhor os textos e facilitar a retomada de ideias na hora de escrever artigos, dissertações e teses. Além disso, um fichamento bem-feito reduz o tempo de busca por referências e contribui para uma argumentação mais sólida. Neste post, vamos explorar os principais tipos de fichamento, suas vantagens e como aplicá-los de forma eficiente na pesquisa científica.
O fichamento é uma técnica amplamente utilizada por estudantes e pesquisadores para registrar, organizar e sintetizar informações de textos científicos. Ele permite estruturar o conteúdo de forma clara, facilitando a recuperação de informações e auxiliando na construção de argumentos científicos [1]. Além disso, essa prática também reflete o percurso intelectual do pesquisador, já que, ao produzir um fichamento, ele reformula ideias com suas próprias palavras e estabelece conexões entre diferentes conteúdos [2].
A técnica do fichamento é especialmente relevante no ambiente científico, pois otimiza a leitura e a escrita de textos científicos. Melo destaca que um bom fichamento pode servir de base para resumos, resenhas, artigos e até mesmo para a estruturação de trabalhos finais, como TCCs e dissertações [3]. Essa ferramenta é ainda mais eficaz quando combinada com métodos de aprendizagem ativa, como o uso de flashcards e estudos de caso, permitindo que o estudante compreenda e retenha melhor os conceitos estudados [1].
Com diferentes formatos e propósitos, os fichamentos podem ser adaptados conforme as necessidades de cada estudo, tornando-se um recurso valioso para pesquisadores, que precisam lidar com grandes volumes de informação. Nos próximos tópicos, exploraremos os principais tipos de fichamento e suas aplicações práticas.
Os fichamentos podem ser classificados em diferentes categorias, dependendo do objetivo do pesquisador e do tipo de informação que se deseja registrar. Os principais tipos de fichamento são:
Esse tipo de fichamento consiste na transcrição literal das passagens mais relevantes de um texto, sempre entre aspas e acompanhadas da referência completa, incluindo os dados de citação para facilitar o uso do texto em pesquisas futuras. Ele é indicado para preservar a fidelidade às ideias do autor e facilitar a citação direta em trabalhos científicos [1].
Como fazer?
Exemplo:
Autor: Airton Silva
Obra: Metodologia da pesquisa
Citação: “A vida cotidiana envolve todo homem e cada homem por inteiro” (Silva, 2015, p. 28).
Referência: SILVA, A. Metodologia da pesquisa. 2. ed. rev. Fortaleza: EDUECE, 2015.
O fichamento de resumo é uma síntese das principais ideias do texto, escrita com as próprias palavras do pesquisador. Ele auxilia na compreensão do conteúdo e na fixação do conhecimento [2].
Como fazer?
Exemplo:
Autor: Émile Durkheim
Obra: Educação e sociologia
Referência: DURKHEIM, É. Educação e sociologia. Tradução de Joaquim Ferreira Gomes. 11. ed. São Paulo: Editora Nacional, 2011.
Resumo: O autor analisa a educação como um fenômeno social essencial para a integração e coesão da sociedade. Ele argumenta que a educação não é apenas um processo individual, mas uma ferramenta que transmite valores, normas e conhecimentos coletivos, moldando os indivíduos conforme as necessidades da sociedade.
Esse modelo é utilizado para registrar as principais ideias de uma obra de forma organizada, destacando os temas abordados e a relação entre diferentes referências. Ele é especialmente útil para revisões bibliográficas e fundamentação teórica [3].
Como fazer?
Exemplo:
Tema: Educação e tecnologia
Obra 1: MORAN, J. M.; MASETTO, M.; BEHRENS, M. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2013.
Obra 2: BACICH, L.; MORAN, J. M. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso, 2018.
Esse tipo de fichamento combina o resumo do texto com reflexões pessoais do pesquisador. Além de sintetizar as informações principais, permite o desenvolvimento de uma análise crítica sobre o conteúdo [1].
Como fazer?
Exemplo:
Autor: Marilena Chauí
Obra: Convite à filosofia
Referência: CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2010.
Resumo: A autora discute a importância da filosofia na formação do pensamento crítico, destacando seu papel na compreensão da realidade e na construção de uma consciência cidadã. Ela argumenta que a filosofia não apenas questiona verdades estabelecidas, mas também amplia a capacidade de reflexão sobre os valores e as estruturas sociais.
Comentário: Concordo com a visão de Chauí, pois a filosofia estimula uma postura crítica e reflexiva, essencial para o exercício da cidadania. No entanto, percebo que o ensino de filosofia enfrenta desafios, como a resistência de setores que preferem uma formação mais técnica e menos voltada ao pensamento crítico. Seria interessante analisar como diferentes contextos educacionais impactam a valorização desse conhecimento.
O fichamento de esquema organiza as informações de maneira visual, utilizando tópicos, diagramas ou tabelas. Ele é útil para identificar conexões entre conceitos e estruturar argumentos de forma hierárquica [2].
Como fazer:
Exemplo:
Tema: Movimentos sociais.
Definição: Organizações coletivas que buscam mudanças sociais ou políticas.
Exemplos: Feminismo, ambientalismo, direitos civis.
Características:
Além de escolher o tipo de fichamento mais adequado para cada situação, algumas boas práticas podem tornar essa ferramenta ainda mais eficiente. Confira as dicas essenciais para criar fichamentos organizados, funcionais e que realmente auxiliem na sua pesquisa científica!
1. Utilize um padrão de organização
2. Escolha uma ferramenta adequada
3. Registre somente o essencial
4. Relacione as informações com seus objetivos de pesquisa
5. Revise e atualize seus fichamentos
O fichamento é uma ferramenta indispensável para pesquisadores e estudantes que desejam otimizar seus estudos e organizar suas leituras de maneira eficiente. Seja para registrar citações importantes, sintetizar ideias ou desenvolver uma análise crítica, essa técnica facilita a compreensão e a recuperação de informações essenciais.
Ao longo deste artigo, exploramos os principais tipos de fichamento e suas aplicações, além de estratégias para aprimorar essa prática. O segredo para um fichamento realmente útil está na escolha do modelo adequado, na seleção criteriosa das informações e na organização clara do material.
Incorporar o fichamento à sua rotina não apenas torna a pesquisa mais produtiva, mas também melhora a escrita científica, permitindo que o pesquisador construa argumentos sólidos com base em um material bem estruturado.
Agora que você conhece todas essas técnicas, que tal colocá-las em prática? Quanto mais fichamentos bem-feitos você tiver, mais fácil será produzir artigos, dissertações e teses com qualidade e segurança. E, se for postar o progresso da sua pesquisa no Instagram, lembre-se de marcar a Atlas (@atlas.assessoria).
O fichamento é apenas uma das muitas ferramentas que podem tornar sua pesquisa mais eficiente e organizada. Que tal continuar aprimorando suas habilidades científicas? Explore outros artigos do nosso blog e descubra mais estratégias para otimizar sua produção científica e tornar seu percurso científico mais produtivo.
1. UniDomBosco. Fichamento: quais tipos e como fazer [Internet]. Curitiba: UniDomBosco; 2024 Dez 31 [citado em 2025 Mar 3]. Disponível em: https://unidombosco.edu.br/blog/fichamento-quais-tipos-e-como-fazer/
2. Fernandes M. Fichamento [Internet]. Portugal: Toda Matéria; 2017 [citado em 2025 Mar 3]. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/fichamento/
3. Melo C. Fichamento acadêmico: o que é e como fazer [Internet]. Belém: Universidade da Amazônia (UNAMA); 2016 Out 24 [citado em 2025 Mar 3]. Disponível em: https://www.unama.br/noticias/fichamento-academico-o-que-e-e-como-fazer
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