Nova classificação de artigos da CAPES: o que muda na avaliação quadrienal da pós-graduação?
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Quem decide se aventurar na pós-graduação certamente sente a necessidade de rever hábitos e de estruturar uma nova rotina para dar conta das demandas.
Nesse exercício de adequação, a vida acadêmica e a saúde mental podem ser afetadas pelo estresse e pela ansiedade.
É claro que não são todos que apresentam os sintomas e cada pessoa costuma senti-los em graus diferentes, mas a preocupação com a saúde psicológica é mais comum do que imaginamos.
Se você já passou uma noite em claro estudando, pensou em desistir ou já duvidou da sua capacidade de estar na pós-graduação, esse post é para você!
Queremos quebrar o silêncio sobre o tema e mostrar que você não está só.
Falar sobre a vida acadêmica e a saúde mental virou até tema de pesquisas. E não é para menos.
Estudantes de pós-graduação costumam apresentar altos índices de adoecimento psicológico e os números cresceram muito após a pandemia.
Segundo a pesquisa desenvolvida pelo Programa de Pós-Graduação em Ensino em Biociências e Saúde do Instituto Oswaldo Cruz, em 2020, 45% dos alunos foram diagnosticados com transtorno de ansiedade, 17% com depressão e 80% relataram ter problemas para dormir ou de concentração.
São dados alarmantes que não podem deixar de ser discutidos dentro e fora das universidades.
A antropóloga Rosana Pinheiro-Machado aponta o “mito da genialidade” como o responsável pelo mal-estar dos alunos.
Nós, da ATLAS, não temos uma resposta pronta, mas, convivendo com tantos estudantes, podemos lançar algumas hipóteses. Veja:
A vida acadêmica é rodeada por competição, desde o processo seletivo até a disputa pelas poucas bolsas de pesquisa e por futuras vagas de emprego. Nesse cenário, quem tem o melhor desempenho se destaca.
Antes mesmo de entrar na pós-graduação, os estudantes já conhecem a saga pela publicação de artigos científicos.
Esse comportamento é estimulado pelo próprio meio e pela busca individual por reconhecimento acadêmico.
Sabemos que os Programas de Pós-Graduação são retroalimentados pela produção de conhecimento, de forma a conquistar mais prestígio e recursos financeiros, além de uma melhor avaliação junto à Capes.
Elaborar um projeto de pesquisa e desenvolver um estudo científico é uma tarefa que exige muito foco e dedicação, sem falar no tempo dedicado à pesquisa e na questão financeira.
Para muitas pessoas, as dificuldades encontradas ao longo do curso podem impactar negativamente a vida acadêmica e a saúde mental.
Afinal, estamos falando de rigor científico, de muitas horas de leitura, de estudo em outras línguas e da reformulação de hipóteses, entre outros fatores.
Quem nunca se comparou com a oratória de um colega? Ou com a rapidez para compreender ou escrever sobre um tema?
Medir o seu sucesso pelo desempenho dos outros é uma armadilha que reflete na autoestima, na segurança e na produtividade.
Cada pessoa tem seu tempo, seu método e seu background de referências e experiências.
Ao analisar o adoecimento mental na academia, precisamos considerar o contexto no qual os alunos estão inseridos.
Um dos fatores mais impactantes é a escassez de bolsas de incentivo. Por esse motivo, muitos estudantes embarcam em uma jornada tripla, trocando o descanso após 8h de trabalho por leituras, artigos e escrita da pesquisa.
A falta de recursos dos laboratórios ou a dificuldade de acesso às bibliografias também impactam negativamente a vida acadêmica e a saúde mental.
Por fim, não podemos deixar de comentar sobre as incertezas para o futuro. Quem deseja seguir a carreira científica deve manter a produtividade alta e participar de longos e concorridos concursos para professores ou para pesquisadores de universidades.
Nosso objetivo ao abordar essas questões é mostrar que a insegurança ou a ansiedade são comuns. Muitas pessoas passam pela mesma dificuldade e há formas de contornar esses obstáculos.
Saiba reconhecer as suas qualidades e os seus limites! Se for necessário, negocie prazos com os professores ou distribua as demandas entre os colegas de grupo.
Informe-se sobre os serviços de apoio psicológico na sua universidade ou na sua cidade. Em casos mais sérios, ligue 188 ou converse por chat ou por e-mail com o CVV.
Criar um cronograma de estudos ajuda a visualizar as tarefas, os prazos e as prioridades. Quanto menos estresse, melhor!
Passar horas à frente de um computador traz dores para o corpo e sobrecarrega a mente. As atividades físicas te ajudam a mudar o foco e a relaxar.
A relação entre professor e aluno deve ser de confiança e apoio. Exponha as suas dificuldades e peça ajuda quando precisar.
Divida a responsabilidade de formatar, revisar e traduzir os seus trabalhos com a ATLAS. Fale conosco e saiba mais!
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