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Conheça os perigos por trás das revistas predatórias

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A felicidade de todo pesquisador é receber o aceite para a publicação de artigos científicos. Agora, imagine que você é pessoalmente convidado para publicar em uma revista de alcance internacional. Não seria um sonho?

A promessa de divulgação do seu artigo pode se tornar um verdadeiro pesadelo se você não tiver cuidado. Esses convites são realizados por revistas predatórias que representam apenas a ponta de um iceberg. Entre os maiores problemas estão o plágio e a ruptura com o rigor científico. 

Quer saber como passar longe desse golpe? Continue a leitura que nós vamos te contar!

Afinal, o que são revistas predatórias?

O termo foi criado em 2008 pelo biblioteconomista Jeffrey Beall e denomina os periódicos que prometem “facilitar” o sistema de divulgação científica. No entanto, essa ajuda não é de graça e pode custar bem caro. 

A cobrança de taxas é uma das principais características das revistas predatórias e, mesmo com esse custo, a promessa de rechear o Lattes atrai diversos pesquisadores. 

Em um primeiro momento, a proposta parece ser inofensiva. Porém, basta jogar o nome da revista ou do editor no Google que já é possível encontrar muitas informações suspeitas. 

Abaixo elencamos os principais pontos de alerta.

Cinco dicas para reconhecer uma revista predatória:

1. O convite vem por e-mail.

Esse é o principal sinal de alerta, pois nenhuma revista com credibilidade entra em contato. É você que deve submeter a pesquisa.

2. A pesquisa é muito elogiada.

Geralmente, você recebe o convite após a publicação do resumo ou do trabalho completo em anais de eventos. Na comunicação, elogiam seu artigo e falam sobre a honra que será publicá-lo.

3. O processo de publicação é muito rápido.

Em questão de dias, você terá o manuscrito analisado, editado e publicado. Enquanto isso, a publicação em revistas de renome pode levar, literalmente, anos.

4. O pagamento é a principal exigência.

Antes de tudo, você deve confirmar o pagamento da taxa. Sem ele, o processo de publicação não acontece.

5. As edições são muito abrangentes.

O nome das edições é vago para caber o maior número possível de pesquisas, sem respeitar a área do conhecimento ou qualquer outro critério.

Sistema de publicação brasileiro versus revistas predatórias

A dinâmica das edições golpistas é perigosa, pois seduz os pesquisadores, deixando de lado aquilo que há de melhor nas revistas bem-conceituadas: o rigor científico.

Periódicos sérios possuem o sistema de rodada dupla de avaliação cega, são gratuitos e possuem a classificação Qualis Capes

No caminho oposto, as revistas predatórias não possuem nenhum compromisso com a qualidade das pesquisas. Não há critério para selecionar os artigos e muitos deles são editados e publicados com trechos plagiados. 

Diante desse cenário, não é preciso dizer que essas revistas geram um impacto extremamente negativo no ambiente científico. 

Sistema de publicação brasileiro versus revistas predatórias

  • Gasto de dinheiro desnecessário, uma vez que o sistema de publicação brasileiro é gratuito;
  • Publicação sem peso ou validade no Lattes;
  • Artigos publicados em plataformas sem indexadores e, consequentemente, com pouco alcance; 
  • Publicação sem segurança. Se a revista fechar, as edições podem desaparecer;
  • Comprometimento da sua imagem enquanto pesquisador por escolher o caminho mais simples e com menos credibilidade científica.

Publique mais e melhor!

Nós te ajudamos a conquistar o aceite em revistas de prestígio, sem correr riscos com publicações predatórias. Fale conosco e conheça nossas vantagens!